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terça-feira, 27 de março de 2007

Comportamento Social na Inglaterra, Séc. XIX (2)

Na publicação passada, abordei a frivolidade com que viviam os aristocratas da Era Vitoriana. Eles possuíam uma vida que aparentava ser boa, mas, indo a fundo, podemos perceber como as relações eram vazias e sem sentido e como era tedioso o cotidiano (especialmente das madames) da classe alta nesse século.
Hora de abordar aquele grupo de pessoas que, nem aparentava, nem tinha a vida boa: a classe baixa...\o/

Pobreza e riqueza misturados nessa pintura de William Frith.
"Poverty and Wealth", por William Frith.

Segundo Tópico: A Classe Baixa

A classe baixa era composta por pessoas que se tornaram desempregadas (na área rural) de uma hora para outra e tiveram que migrar para as cidades, além dos próprios habitantes dos centros urbanos. A intensa atividade industrial da Era Vitoriana foi um dos motivos que resultou nessa urbanização, nesse movimento migratório.
Os menos afortunados viviam em cortiços ou em casas abandonadas pela classe alta decadente; não havia água nem boas condições sanitárias (contribuindo para a disseminação de doenças, inclusive), tal como a falta de segurança e a não-existência de escolas contribuía para a má qualidade de vida dessas pessoas.
Nas indústrias, não é novidade para ninguém: as jornadas de trabalho eram realizadas das 5:30 da manhã, podendo ultrapassar as 10:00 da noite. Homens, mulheres e crianças eram aceitos nesses empregos, ainda que mulheres e crianças obtivessem um salário menor, com o mesmo tempo feito por homens. Mesmo para o sexo masculino, o trabalho, além de pesado e estressante, rendia ordenados baixíssimos para os trabalhadores. Nessa época, por conseqüência desse fator, a taxa de alcóolatras e viciados (especialmente em ópio) era grande.

As dificuldades da classe baixa.
"From Hand to Mouth — He Was One of the Few Who Would Not Beg", por Thomas Faed.

Obviamente, além do trabalho nas fábricas (e também nas minas), havia as profissões exercidas na rua (vendedores, hospedeiros, por exemplo), aquelas que exigiam uma determinada habilidade (carpinteiros, ferreiros,...), ou o trabalho prestado à classe alta (mordomos, faxineiras, motoristas de carruagens...).
As crianças também trabalhavam fora de fábricas; quem nunca topou, por exemplo, com histórias ambientadas no século XIX que continham personagens como os pequenos "matchsellers" (vendedores de fósforos), "flower sellers" (vendedoras de flores), entre outros? Essa, infelizmente, é uma realidade presente nos dias de hoje em países como o nosso, em que o trabalho infantil continua a ser utilizado, e nós continuamos a ver crianças vendendo balas e frutas nos sinais, para não dizer coisas piores, como drogas... No século XIX, existe ainda uma estimativa de que a maioria das prostitutas estava entre 15 e 22 anos de idade, ou seja, garotas extremamente jovens - um problema que persiste no mundo atual, a exploração sexual infantil...

O êxodo rural.
"Hard Times", por Sir Hubert von Herkomer.

Lembrando que as mulheres ricas não trabalhavam, as de classe inferior, em geral, precisavam de uma ocupação para sustentar a família e a si mesmas. As mulheres de classe média baixa podiam trabalhar em hospedarias e hotéis, ser vendedoras, governantas ou professoras, além de fazer parte de ordens religiosas. As de classe baixa podiam ser empregadas domésticas, costureiras, lavadeiras, trabalhar nas fábricas, minas e fazendas, entre diversas outras pequenas ocupações. Àquelas sem emprego, restava mendigar ou se prostituir. Essas duas últimas atividades eram algumas vezes punidas pela polícia (!), sendo consideradas algo que hoje corresponderia ao "atentado ao pudor". Para as prostitutas, até é compreensível qual o atentado ao pudor por elas "cometido"; mas há casos registrados de pedintes que, por ordem das madames da alta sociedade, eram presas por suas atividades!
Também já foi citada a opulência dos vestidos (com armações gigantescas de saia) e dos acessórios das senhoras da sociedade; é claro que esse estilo de vida não correspondia ao da mulher comum de pouco dinheiro. Nós nos acostumamos com a idéia dos vitorianos ricos e suas roupas; mas a realidade dos pobres era bem menos "romântica" e bem mais dura.

Sem casa e com fome, a situação dos desempregados ingleses...
"Houseless and Hungry", por Sir Luke Fildes.

A educação era algo muito restrito à população menos favorecida. Ela até existia para algumas crianças, mas, mesmo para essas, era algo básico, sem comparação com o ensino de Gramática Latina e Grega a que os meninos de Eton, por exemplo, tinham acesso. A educação formal para crianças pequenas era dada pela escola dominical (aquela da igreja), quando ela era dada. A maioria das crianças nem chegava a freqüentar esse tipo de local, principalmente por conta do trabalho que tinham que efetuar nas fábricas e minas. Na verdade, um sistema educacional básico só foi criado pelo governo inglês em 1870, mas ainda era dirigido pelas igrejas que antes faziam o trabalho voluntariamente.

Referências:
VictorianWeb.org - minha principal base de estudos e fonte de imagens.
Fashion-Era.com - introdução do modo de vida da classe baixa.
Church Schools in England - sobre as escolas conduzidas pela igreja.
Emma - A Victorian Romance - novamente as notas históricas do mangá me deram base para achar as "board schools" inglesas (que me levaram ao site anterior)...;D

Indicações [BLOGS]:
Akemi - blog da Akemi, textos sobre o trabalho infantil, top de linha! ;D
Anna Schneider - a história dos perfumes e cosméticos, inevitavelmente parte da moda...:]
Behrens - sobre a moda em geral.
Rafaela - também sobre a moda.
Cynthia - sobre a Medicina e suas descobertas (relacionadas à melhoria de vida da população).
Dóris - a respeito de crianças e adolescentes nessa época...
Juliana M. - excelente blog sobre as mulheres no século XIX.
Paula - sobre as doenças na Era Vitoriana, muito importante em se tratando de perigos pelos quais a população passava...;)

Por enquanto é isso. No próximo tópico, pretendo falar sobre as diversões dos ingleses do século XIX. Além disso, quero citar alguma coisa sobre um cara chamado George du Maurier e a revista Punch, duas coisas que apareceram durante as minhas pesquisas e que me interessaram muito... O que será...?^^'

Jaa!o/

sexta-feira, 23 de março de 2007

Comportamento Social na Inglaterra, Século XIX

Bem, vou começar falando dos costumes, do comportamento social da maior potência no século XIX, a Inglaterra. Maior potência no sentido financeiro; no sentido comportamental (é isso?), ser très chic era... bem, ser francês.:D

Nas terras britânicas, o século XIX é lembrado principalmente como Era Vitoriana, por conta da Rainha Vitória, coroada em 1837.
Foi um período de prosperidade da aristocracia e da burguesia inglesa, devido ao desenvolvimento de tecnologias, de novos métodos de trabalho e, claro, da mão-de-obra barata composta por adultos e crianças que viviam na miséria quase absoluta. O país começou a se urbanizar por conta, justamente, da indústria; eram necessários trabalhadores - pessoas que antes viviam no campo migraram -; por causa da migração e da circulação de produtos, foi preciso a implantação e melhoria do sistema ferroviário; devido à massa que havia se instalado nas cidades, era preciso a construção de novas moradias; e assim por diante.

O trem, símbolo do desenvolvimento inglês.
"The Railway Station 1862" por William Frith.
Primeiro Tópico: A Classe Alta

O desenvolvimento da potência inglesa gerou os chamados ricos emergentes, aqueles sem sangue nobre, mas com capital o suficiente para serem queridos pela classe alta...>:D
Bom, na realidade não era bem assim... Mesmo na alta sociedade, os novos ricos não eram necessariamente mais valorizados que a verdadeira nobreza, justamente por terem surgido "do nada". Eram homens que obtinham sucesso com suas fábricas, acumulando capital para adquirir propriedades e bens, além de comprar as suas "entradas" para o restrito círculo social abastado.
A aristocracia inglesa (dos nobres e emergentes) é curiosa o suficiente para se estudar seu comportamento. Como já é sabido, a Inglaterra vivia, na Era Vitoriana, um período de bastante repressão (sexual inclusive), em que a "moral", os "bons costumes" e a "religião" eram exaustivamente evocados.

Perseverança social.
"Social Perseverance" por George du Maurier.
"O lugar da mulher é a casa."
Naquele período, a idéia principal que se tinha sobre a função feminina era essa. O que era exigido a uma aristocrata dessa época? Ser capaz de fazer algumas tarefas domésticas (para as que tinham servos, sinal de status, fazer trabalhos da casa não era tão necessário), de cantar, tocar algum instrumento e falar um pouco de francês ou italiano (o latim e o grego eram consideradas línguas masculinas). As qualidades principais de uma moça seriam a inocência, a responsabilidade, a virtude e a fidelidade. As garotas eram criadas desde pequenas com a intenção de se tornarem "casáveis", ou seja, de serem capazes de manter a atmosfera familiar leve (não criarem perturbações para seus maridos), sendo quase que completamente ignorantes em assuntos políticos, econômicos e sociais, e, ao mesmo tempo, altamente dependentes de seus cônjuges, incapazes de fazer uma escolha que não fosse relativa à casa e à família.
As moças ricas passavam a maior parte de seu tempo lendo, bordando, visitando, recebendo visitantes, escrevendo cartas e indo a eventos sociais para acompanhar o marido ou simplesmente para fazer parte da sociedade - atividade que elas, aliás, começavam aos 16/18 anos após a festa de apresentação ao meio (o mesmo "debut" que ainda é feito hoje), significando que elas já estavam prontas para um possível casamento.
Aliás, uma curiosa atividade (citada ali acima) eram as chamadas visitas. Uma vez que as mulheres ricas não trabalhavam, restava a elas, entre às 3:00 e 6:00 da tarde as ditas "morning calls" ("visitas da manhã"), em que se ía a várias casas em um curto período de tempo levando os seus "cartões de visita" para anunciar a presença. Quando a anfitriã não desejava por algum motivo receber pessoas, ela simplesmente mandava seu empregado dizer que "não estava em casa", uma maneira educada (convenção) de dizer "Tenho mais o que fazer", ou "Estou sem saco para conversar" ou ainda "Você não é bem-vinda na minha casa"... :)

Mulheres vitorianas.
Para os homens, as esposas praticamente existiam para a função da reprodução, companhia de eventos sociais e administração do lar. O máximo de capacidade que elas deveriam ter era a de incutir a chamada moral na cabeça dos filhos, a de demonstrar autoridade perante os empregados e a de manter o nome da família sempre bem falado na alta sociedade.
De maneira extremamente hipócrita, eles exigiam que elas se mantivessem fiéis - ainda que, sabidamente, tivessem amantes para esperá-los nos "Clubes de Cavalheiros". :P
Sociedade de homens.
"Too Early" por James Tissot.
Uma das várias maneiras de se demonstrar status social era através da casa. As casas vitorianas da aristocracia eram normalmente grandes, mas, por fora, não era tão evidente a ostentação quanto por dentro. Os seus moradores costumavam ornamentar cada centímetro da parede com papéis estampados, quadros e tapeçarias. Fora a parede, os móveis costumavam ser pesados e cheios de... hmmm... "frescura" (não encontrei palavra melhor :D) - além de cobertos por estatuetas, bibelôs, porta-retratos, potes, tecidos e caixinhas. Toda essa parafernalha para demonstrar refinamento e bom-gosto criava ambientes geralmente escuros e opressivos. Mas demonstrava status...:P
Apesar da falta de cores, pode-se perceber que o cenário é cheio de detalhes.

Outro termômetro "statonômico" (tá, acabo de tentar criar um neologismo com a palavra status... x___X) era a quantidade de servos e empregados. Dentro de uma única casa rica podia existir vários deles, em grupos com funções específicas (limpar, cozinhar, dirigir as carruagens/carros, fazer a jardinagem, receber os visitantes, servir...). Para as garotas, era comum existir uma empregada especial, encarregada de ajudá-la a se vestir e despir (naquela época algo complicado pela moda), entre outras coisas. Além dessa, as moças podiam ter uma serva que exclusivamente as acompanhavam nas festas - essas geralmente era escolhidas por serem mais jovens e terem uma melhor aparência que as empregadas comuns.
A educação era normalmente ministrada por um tutor/professor pago pela família aos garotos - as garotas tinham uma educação básica, apenas o necessário para suas tarefas e diversões de casadas. Após certo tempo, os jovens do sexo masculino eram enviados a faculdades (Eton ou Oxford, por exemplo), onde tinham no currículo as línguas Latina e Grega; Ciências, História, Literatura Inglesa e Línguas Estrangeiras foram adicionadas a partir dos anos 1880.
Desde aquela época o professor já era um coitado (nome do quadro: 'A Pobre Professora')! xD
"The Poor Teacher", por Richard Redgrave.
Vamos à última observação: a moda (sem me estender, pois já existe dois blogs sobre isso, da Behrens e da Rafaela). Especialmente por conta da religião, a moda era a de vestidos fechados do pescoço ao pé (indo além, inclusive). A parte do quadril, na moda vitoriana, era um problema para as mulheres, por ser muito larga; era difícil acomodar-se nos assentos com tantos tecidos para ocupar espaço. Vestidos que deixavam o colo à mostra eram utilizados basicamente em eventos sociais - o cotidiano não permitia o uso deles. A moda masculina não costumava ser tão cheia de complicações, se restringindo a coletes, gravatas, longas casacas... Ou seja, peças que ainda hoje persistem no armário dos homens, ainda que levemente adaptados.

Referências:
KarenWhimsy.com - pelas imagens sem legenda embaixo.
VictorianWeb.org - pelas imagens "The Poor Teacher" e "Social Perseverance".
Fashion-Era.com - pelas imagens restantes e pela maioria das informações.
Emma - A Victorian Romance (ou "Eikoku Koi Monogatari Emma"), mangá de Kaoru Mori - porque apesar das liberdades artísticas, as notas históricas me ajudaram a complementar o material. Eu não disse que tinha mangá de tudo quanto era assunto possível?;D

Bem, por enquanto é isso (ufa!)...;D
Próximo tópico: A Classe Baixa.

Jaa!o/

segunda-feira, 5 de março de 2007

Aisatsu!

Olá!\o/
Para começar, meu nome, na realidade, não é só Luísa, mas Maria Luísa.:)
Contudo, prefiro usar apenas o segundo nome para assinar trabalhos e tal.
Bem, vamos aos meus objetos de amor e de ódio!\o/

No campo dos estudos, o que eu mais gosto de estudar são idiomas e Literatura.
Muitas pessoas odeiam Português, por exemplo, porque acham que ele tem diversas complicações desnecessárias. Eu já sou da opinião de que são as complicações que fazem a nossa língua tão bela. Você já parou para pensar de quantas formas vocês pode se expressar em Português? Com todas essas palavras,
estruturas sintáticas... Há muita liberdade de escolha na maneira como você decide montar uma frase. Claro que na língua acadêmica nos é cobrado uma certa estruturação e tal, mas na linguagem informal, em textos como os de blogs, ou mesmo em literatura, podemos decidir o que fazer.
Bem, além do Português, estudo Inglês e, bem mais recentemente, Japonês. Inglês é uma língua-curinga (:D); como é de amplo entendimento, se você não sabe o idioma lá daquele país, Mônaco, ou das Filipinas, ele te salvará no caso de uma viagem de negócios, de um naufrágio ou de um acidente áereo...:O
E Japonês é o idioma que eu simplesmente amo, antes mesmo de ter começado a estudar, devido a meu gosto por cultura japonesa e muito porque me identifico com o povo nipônico. Algum dia, com muito esforço, irei para lá!;D
História... Hmmm... É uma das matérias que mais gosto; mas como têm muitos conteúdos dela que considero chatos, não é minha preferida. "/
Uma matéria que fica no mesmo patamar, mas em outra área de conhecimento, é Química.
Matemática e Física... Não que eu odeie - eu simplesmente não entendo. E o pior de tudo é que, como tenho dificuldade nessas, preciso me dedicar quase que integralmente a fazer os exercícios e estudá-las. Tal coisa me priva de estudar o que mais gosto - e que, conseqüentemente, tenho mais facilidade.
Não vejo nenhuma disciplina como inútil. Não acho que eu nunca vá usar uma fórmula Matemática, por exemplo, se me dedicar às ciências lingüísticas. Acredito que tudo é importante, uma vez que não podemos prever o futuro. E não caio na besteira de achar que só vou precisar dos conhecimentos dentro do colégio, ou da faculdade...>.<
Música

Saindo da escola, vamos aos outros interesses. ;D
Amo música. Amo demais. Não tenho uma fórmula mágica para a música perfeita; em geral gosto de muitos estilos diferentes (erudita, rock, blues, pop, folk, eletrônica, new age, psicodélicas, tango... de preferência, mais ritmos em uma música só). Sou viciada em trilhas sonoras - de animações (japonesas ou não), de filmes, de jogos (Zelda, Final Fantasy, Castlevania). Gosto das da Disney (Aladdin, Pocahontas, A Bela e a Fera...), do Eric Serra (O Quinto Elemento, León - O Profissional, Wasabi, La Femme Nikita...), da Kajiura Yuki (.hack, Noir, Tsubasa Reservoir Chronicles...), de Yoshihisa Hirano (Death Note, Ouran Koukou Host Club...), entre outros. Já escutei músicas em vários idiomas diferentes; dos que eu me lembro: inglês, japonês, mandarim, russo, francês, alemão, romeno, latim, italiano. Todas as línguas são lindas! x]
Adoro cantar (!). Mas sozinha, porque ninguém tem obrigação de me ouvir.^^
Fiz um semestre de violino, amei, mas infelizmente por falta de recursos (verba), tive que parar...:P
De artistas indicados: Wolfsheim, Iris, Bonnie Pink, Garbage, Franz Ferdinand, The Strokes, The Yellow Monkey, U2, Red Hot, Gorillaz, A-Ha, Dido, Do As Infinity, Origa, Kagrra, Arctic Monkeys, Anna Tsuchiya, LAST ALLIANCE, Asian Kung-Fu Generation, bôa, Buck-Tick, De/Vision, Judy & Mary, Lacuna Coil, Qntal, Makoto Kawamoto, Oomph!, S.H.E, See-Saw, Pizzicato Five, SURFACE, tommy Heavenly6, UVERworld, Bond, Daft Punk, Kraftwerk, Natacha Atlas, Rythem, Queen, Depeche Mode, Apocalyptica, Lorena McKennitt, J.S. Bach, Nadia Fares, Nine Inch Nails, Meiko Kaji. E agora chega!xD
Referência:
LastFM (inglês).

Rurouni Kenshin - Samurai X

Mangá e anime: quadrinhos e animação japonesa, respectivamente. Muitos tem a idéia errada de que ambos são feitos para crianças. Sim, existem os voltados ao público infantil; entretanto, há inúmeras divisões e subdivisões de gêneros, de crianças a idosos, com foco em homens e mulheres e, até, aqueles com conteúdo HISTÓRICO ou didático de forma geral. E é por isso que, dentro da cultura japonesa, essa dupla tem um espaço reservado no meu coração! xD
Por conta disso, quis aprender a desenhar. Antes disso, já adorava escrever. Agora pense nos quadrinhos como uma arte que une escrita e desenho... Então uma das minhas metas de vida é, um dia, mesmo que seja como hobbie, roteirizar/desenhar e publicar um mangá. Ou trabalhar com a animação de um mangá. Já estou trabalhando nisso - e música é uma coisa que ajuda infinitamente a idealizar cenas e situações, acreditem...o.o
De animes e mangás: Ouran Koukou Host Club, Anatolia Story (Sora ha Akai Kawa no Hotori), Nana, Samurai Champloo, Death Note, Rurouni Kenshin, Card Captor Sakura, xxxHolic, Fullmetal Alchemist, Gundam Wing, Fruits Basket, Weiss Kreuz, Hellsing, Kareshi Kanojo no Jijou, Neon Genesis Evangelion, Bleach, Hanazakari no Kimitachi e, Yu Yu Hakusho, entre milhares de outros.
Referência:
Anime News Network (inglês).

Kitsune

Por fim, em geral as pessoas gostam de gatos e cachorros. Eu gosto de raposas (tanto que alguns de meus apelidos se relacionam a esse animal). Estranho, não é? :]

O tema pretendido do meu trabalho aqui é "Arte e Comportamento no Século XIX", uma vez que gosto de imagens, de Música e Literatura, e acredito que a arte serve de espelho para costumes e pensamentos de uma época.
Edição de Última Hora: E, já que me foi dado o aval, é provável que eu fale um pouco sobre o Japão no século XIX.
Vamos ver!;D

De ha mata!o/